Ava of the Gaia - Tradução Trecho


Ava of Gaia - Séries Livro 1


Ava de Gaia
Ava Fae está maravilhada em receber um novo aluno sedutor em sua escola, pelo até ela ver uma tatuagem de uma adaga no seu braço. Ela reconhece aquela tatuagem e ela só pode significar uma coisa - que ou ela ou o novo aluno estarão mortos ate o final do ano letivo.

Utilizando a magica dos elementos passado por seus antepassados por séculos, Ava tenta descobrir fréneticamente as verdadeiras intençoes desse estranho tatuado. Mas ela não é a única com poderes misteriosos ela se vê desafiada a cada encontro. Caça e caçador se infrentam em um jogo complexo de gato e rato - sem perceber que uma guerra muito maior está se formando, uma guerra que será decidida com o resultado do jogo deles.



Review

    Capítulo 01

Ava fixou seus olhos na penumbra do corredor, tirou o excesso de água da chuva que estava em seus olhos e desejou que estivesse lá fora com a tempestade. Ela podia ouvir a chuva batendo ritmicamente no teto da escola e conseguia sentir seu corpo se mexendo conforme o ritmo da chuva. Ela ansiava em sentir a chuva lavando seu corpo, queria sentir o cheiro da lama - recém formada e cheia de vida - e queria dançar no meio da tempestade que se formava enquanto o vendo passava em torno dela e os relâmpagos iluminava o céu acima dela. Ela queria erguer os braços para o céu e acolher a chuva que caia no chão.
Mas ao contrário ela pegou todo o seu cabelo loiro avermelhado e fez um rabo de cavalo, tirou o casaco e colocou em seu armário e pegou os livros, que ela nem ao menos se importou de levar para casa, do topo da prateleira, e procurou Natasha entre os demais estudantes para que elas pudessem caminhar para a sala de avisos juntas.
Natasha emergiu em meio a um gripo de alunos desanimados e se moveu em direção ao armário ao lado de sua melhor amiga. Mas quando ela chegou perto o suficiente para enxergar Ava na luz fraca provocada pela tempestade, ela começou e rir alto.
"Ava, você parece mais miserável que E.T. quando ele foi separado de sua terra natal e isso é dizer muito considerando que ele era bem miserável. E o que é pior é que eu sei que a causa disso é que você está irritada de não estar andando por aí na chuva, e não porque no momento você parece uma desculpa bem molhada de ser humano." Algo atrás de Ava chamou a atenção de Natasha e ela assobiou baixo antes de continuar a falar. " Mas eu acabei de ver algo que pode te animar. Algo muito melhor que uma tempestade."
Ava se virou e seguiu o olhar de Natasha, e acabou assobiando em apreciação. Virando novamente ela deu um olhar significativo a Natasha e sussurrou, "Carne Fresca."
Natasha respondeu, "Agora sim aquele rapaz fica bem de camisa molhada. É quase indecente."
O rapaz estava olhando para seus tênis então Ava desistiu olhar seu rosto claramente, e decidiu se focar no seu corpo. Ele era alto, com um físico de um jogador de futebol, magro mas muscular. Cada musculo em seu peitoral e ombros largos estavam claramente visíveis através de sua camisa verde. Seu cabelo encaracolado e preto estava molhado e estava em pé todo bagunçado atraentemente em sua cabeça.
"Natty, olha para aquele tanquinho."
"Parece maior que um tanquinho de onde eu estou olhando."
"Bem, eu estaria feliz em descobrir para você."
"E uma tatuagem pra ficar ainda melhor." Natasha continuou sem conseguir disfarçar a felicidade em sua voz.
"É melhor você limpar essa baba, Nat-ataque."
Curiosamente, Ava se virou para achar a tatuagem e prontamente acabou derrubando os livros que estava carregando bem em cima de seu pé direito, dando um pequeno resmungo de dor no impacto. Ava reconhecia aquela tatuagem. Ó Deus como ela reconhecia.
O rapaz se virou e a viu juntando seus livros do chão e deu um sorriso arrogante e continuou andando até o fim do corredor, parecendo um leão medindo força e então deixando de lado uma presa não particularmente interessante.
Ava engoliu seco. Essa não era uma boa forma de começar o ano letivo.


Ava finalmente conseguiu pegar todos os seus livros e colocá-los em ordem para então ir pra monotonia da sala de avisos e depois ir para a primeira aula - Aula Avançada de História dos EUA. Sem sinal do novo aluno nessa aula, ela percebeu, não sabia se estava aliviada ou desapontada. Ele também não estava em sua sala de Pré Cálculo e da sala de Francês também. Mas enquanto ela estava sentada na arquibancada para sua quarta aula - Educação Física junto com sua amiga Drea ela observou enquanto ele entrava pelas portas duplas do ginásio. Suas roupas já haviam secado e não estavam mais grudando em seu corpo, mas seu cabelo escuro estava agora bagunçado de um jeito estiloso, e suas bochechas estavam rosadas por causa do calor dentro da escola. A escola Roosevelt tinha costume de compensar demais qualquer mudança de temperatura, sentindo que o vento frio daquela tempestade de manhã era uma ameaça para o corpo estudantil, e a diretoria tinha que aumentar a temperatura do termostato para um número que iria fazer até Al Gore desmaiar de calor.
Ava desviou o olhar, quase desesperada em quebrar o feitiço do novo aluno. Ela estava se sentido cautelosa pela primeira vez em sua vida. O esforço foi inútil, porque não logo após ela virar o rosto, Drea arranhou seu braço e exigiu em um sussurro que ela olhasse o gatíssimo que havia entrado no ginásio.
E Ava olhou mesmo. Ela olhou muito bem para a tinta negra em espirais envolta da pela delicada do braço do rapaz, logo acima de seu pulso. Era um desenho elaborado - ferozmente bonito, linha negras dentro de linhas negras que podiam hipnotizar uma pessoa por horas. Drea não sabia o que a tatuagem significada, mas ela estava tentando adivinhar falando alto no ouvido de Ava. Mas Ava sabia o que era aquela tatuagem, e o que ela simbolizava. Ela não conseguia acreditar que ele a estava mostrando tão abertamente, deixando todo mundo ver. Ela se agarrou a Drea, que parou de falar imediatamente e olhou para ela em surpresa. Ava estava tentando muito não desmaiar e chamar ainda mais atenção do rapaz misterioso. Drea olhou para sua amiga, que normalmente estava sempre radiante com boa saúde, e viu o quão pálida ela estava, e pequenas gotas de suor juntavam acima de seus lábios.
"Ava, você está bem? Precisa que eu te leve para a enfermaria? Eu não quero que o rapaz novo me veja pagar vexame no vôlei mesmo." Drea ofereceu esperançosa.
Ava fez sinal que não, e começou a respirar profundamente. De repente sua pela começou a voltar ao seu bronzeado saldável e suas bochechas ficaram rosadas como eram de costuma novamente.
"Eu estou bem. Porque, você está dizendo que eu pareço doente?" ela estendeu a útlima parte brincando com sua amiga.
"Você realmente parecia doente. Mas eu não sei como você faz isso garota, porque agora você parece a Miss América. Na hora certa do novo aluno te ver. A vida não é justa." Drea disse balançando a cabeça em irritação.
"O que!" Ava se espantou. "Ele está olhando para mim?"
"Se acalme. Como todos os garotos dessa escola, esse daí não parece conseguir tirar os olhos de você. Ele nem ao menos está tentando disfarçar. Parece até que ele consegue enxergar através de suas roupas ou algo do tipo."
Ava teve calafrios, sinceramente esperando não ser esse o caso, e cruzou os braços em seus peitos. Ela se sentia presa contra a arquibancada, sem poder se esconder do olhar penetrante desse aluno novo, e se perguntando porque ela sentia a necessidade de se esconder. Era estranho se sentir vulnerável, normalmente ela se sentia mais uma caçadora, totalmente no controle de seus arredores. Ela era a lenda da escola Roosevelt pelo jeito que ela fazia até o mais galante rapaz - e as vezes até os professores - olharem e tremerem enquanto ela passava. Era subestimado dizer que Ava podia se destacar no meio de uma multidão: ela tinha uma altura Amazônica. Com quase 1,80 de músculos, e curvas incríveis, e uma cascata de cachos acobreados, ela exalava mais confiança e sensualidade que qualquer estudante deveria ter.
Em cinco minutos a Senhora Farris iria terminar a chamada e os alunos iriam se espalhar pela arquibancada e se dispersar para seus vestiários respectivos, e as partidas épicas de vôlei iriam começar. Ava tinha que escapar antes disso. Ela tinha que falar com sua mãe sobre o novo aluno e sua tatuagem.
O barulho estridente do sinal a fez retornar para a realidade. Drea a estava puxando em direção ao vestiário feminino, dando a ela o seu comentário ao vivo dos movimentos do aluno novo. Ava foi diminuindo o passo para que ela e Drea fossem as últimas a chegar nos vestiários. A Senhora Farris já havia entrada e todos os meninos já estavam seguramente escondidos em seu próprio vestiário. Na porta, Ava virou para Drea e sussurrou, "Me cubra." antes de correr para a lateral do ginásio, passando pelas portas duplas e indo pro corredor que era entre o ginásio e a cafeteria. Ela virou a direita e continuou correndo por aquele corredor até passar por mais um par de portas duplas.
Lá fora, o ar frio de setembro em Massachussetts cobriu Ava e ela respirou esse ar gananciosamente. O ar passava por seus poros, esfriando seu corpo quente e desacelerando seus batimentos cardíacos, acalmando sua mente. Ava virou o pescoço para direita e para esquerda olhando se não havia ninguém que pudesse ter a visto escapar, silenciosamente agradecendo o ar em torno dela, e o pediu para te dar mais velocidade enquanto ela corria. Ela começou a correr novamente, passando pelo asfalto em torno da escola, e então indo pela grama após o asfalto e finalmente entrando dentro do abrigo do bosque que dava uma visão panorâmica para a escola Roosevelt. Um vez dentro do abrigo do bosque, Ava pediu ao vento mais poder e então ela começou a correr num paço que nenhum humano seria capaz de acompanhar. Seu corpo esguio ficou turvo contra a folhagem enquanto ela tentava ir mais rápido.
Na metade do caminho ela parou tão bruscamente que seu estômago protestou contra o esforço de ficar em pé contra a força da inercia. Abaixo dela no caminho de cimento havia um minhoca atolada. A pequena criatura estava se movendo freneticamente, tentando e falhando ganhar vantagem contra o cimento áspero. Ava se abaixou e pegou a minhoca em suas mãos, a levou perto de seus olhos para que ela pudesse sussurrar algumas palavras de encorajamento, e então gentilmente coloco a minhoca na lama próximo do caminho. A minhoca se levantou em um gesto de gratidão e então começou a cavar na lama próxima a ela. Ava com um senso similar de urgência continuou sua corrida desumana pela floresta.
Algumas milhas depois, Ava terminou sua corrida incansável e começou a caminhar por uma brecha que dava numa fazenda de madeira. Ainda se movendo mais rápido que um corredor olímpico, Ava subiu os degraus sem nem ao menos faze-los ranger pela madeira ser tão velha. A casa parecia abandonada de longe, porque estava coberta de galhos e raízes se cruzando. Mas quando se observava mais atentamente você podia ver que a casa era um grande organismo vivo, com galhos e raízes que subiam pelas pedras da casa como veias em volta de um coração - o efeito aumentava quando as plantas ficam numa cor dourada e avermelhada no outono. A porta de madeira na frente de Ava era formidável - com mais de dois metros de altura e meio metro de largura de madeira sólida. Ava pressionou sua palma gentilmente contra a porta e sussurrou palavras de uma língua antiga, esquecida a muito tempo atrás exceto por aqueles que ainda seguiam as doutrinas antigas. Imediatamente a porta se abriu, a acolhendo em sua casa.
O assoalho se espalhando na sua frente era um tipo de carpete feito de musgo luxuoso - musgo ainda muito vivo. Esse carpete servia como um tipo de trampolim, colocando um pequeno salto nos passos de até mesmo a pessoa mais cansada. A casa tinha um jeito plano aberto e a luz do Sol passava pelos cômodos combinados da cozinha, sala de estar e sala de jantar, por meio de grandes janelas colocadas no mais alto das paredes da casa. Milhares de cristais que brilhavam foram colocados de forma graciosa em linhas curvas por todos os comodos do primeiro andar da casa, transformando os raios de sol em arco-íris maravilhosos que dançavam pelas paredes brancas. Mas mobílias típicas foram substituídas por redes e o que parecia um ninho gigante de almofadas. A mesa ocasional era feira de vidro em cima de três troncos de árvores. Pássaros coloridos passavam de uma janela a outra e retornam para a floresta pela abertura circular no teto. Se destacando do resto da casa estava a cozinha, que estava repleta de aparelhos de alumínio novinhos e de linha. Alguém gostava de cozinhar.
Ao som da entrada de Ava, um bando de cachorros, alguns aparentando serem bem proximamente relacionados com lobos e alguns sendo bolas adoráveis de pelo, correram sobre os musgos em direção a sua dona e corriam ao redor dela. Mas hoje Ava afastou seus focinhos impacientemente e se moveu para a grande estante de livros feita de madeira que ocupava uma parede inteira no andar de baixo. Ela se moveu para o centro da estante e imediatamente se focou no livro mais peculiar dali. A capa do livro era feita inteiramente de flores. Esse artesanato criava um efeito similar ao de flores prensadas por artesões aficionados, mas essas flores pareciam mais coloridas, mais vivas do que nunca. Ava abriu o livro num página próxima ao fim, experientemente virando as paginas sem rasgá-las. Ela diminui o paço, com medo do que ia encontrar. Seus dedos já haviam memorizado a ordem do livro e ela parou na página que estava procurando sem nem ao menos olhar. Quando ela finalmente se forçou a olhar ela fez um barulho de surpresa.
Ali estava. A tatuagem do novo aluno estava ali em toda sua glória. O molde era inconfundível. Para um olho destreinado, ou distraído pelo resto do corpo do rapaz, a tatuagem parecia um monte de linhas aleatórias. Mas se alguém olhasse atentamente, uma imagem aparecia entre as linhas. Uma imagem de uma adaga, feita ornamentalmente e mortalmente afiada. O coração de Ava acelerou.
Ela assobiou baixinho, chamando o grupo de cachorros, e dessa vez ela recebeu a sua presença feliz e caótica. Ela fechou a mão nos pelos suaves, procurando conforto na mente simples deles, e deixou eles ficarem empurrando seu corpo na esperança disso tirar o medo dela a cada empurrão. Medo era uma presença estranha e não bem vinda em sua mente.
Exausta de uma manhã de incerteza, Ava deitou em um dos ninhos na sala de estar com suas duas cadelas favoritas, Cleopatra e Diana e ficou a esperar sua mãe. O ninho era uma coisa linda, feito de alguns galhos pequenos e cercados com almofadas que nem as cadelas conseguiam resistir. Num esforço de acalmar sua mente turbulenta, Ava colocou cada uma das defesas da fazenda - e haviam muitas delas - no nível mais alto.
O cheiro de Jasmin flutuou até Ava e então ela sumiu. Em um instante silencioso ela pulou sobre a quina da cesta e correu até a porta de madeira e chegou aos braços de uma mulher alta com uma cascata de cachos acobreados que pareciam com os dela. A mãe de Ava, Helen, tinha a mesma musculosa aparência de sua filha, a as mesma feições chamativas. Haviam as bochechas definidas, o rosto bonito oval, os grandes olhos cor esmeralda, e o queixo proeminente. Mas onde no rosto de Ava se enchia de emoções e energia - seus olhos cheios de alegria do mundo ao seu redor ou tristeza pela destruição do mundo natural - o rosto de sua mãe era muito mais calmo e mais cauteloso. Olhando para esse rosto agora envolta dos braços de sua mãe, Ava pensou pela milésima vez de onde sua ambição e energia vinham, e porque ela estava sempre se sentindo incentivada a mudar o mundo ao seu redor. Quando ela era muito mais nova, seus pais - quando seu pai ainda era permitido morar com elas - sempre estavam preocupados que ela iria expor a identidade da família e colocar em risco todos que ela amava. Ela sempre estava tentando fazer algo para ajudar os animais e insetos que eram maltratados pelos meninos da escola, ou ajudava as crianças mais fracas que também eram maltratadas da mesma forma. Esse tipo de coisa sempre a marcavam como diferente das demais crianças, muito diferente. Quando sua mãe descobria sobre essas coisas, seu rosto ficava parecido com o que está neste momento, uma leve máscara de desaprovação e irritação.
"Ava, o que foi? Porque essa recepção toda e a cara de culpada? O que você fez agora?"
Tão típico, Ava pensou, sua mãe sempre pensa que ela fez algo errado.
"Mãe, eu não fiz nada. Mas eu estou com medo. Eu estou com medo que nós possamos estar em perigo. Todos nós." Ela colocou uma ênfase nessas duas últimas palavras.
"Porque Ava, Porque?" Helen respondeu com um pouco de medo em sua voz. Seu olhar foi direto para o Livro Dos Anciões aberto na mesa e seus olhos verdes ficaram um amarelo iridescente. Ava entendeu que sua mãe estava invocando os olhos de águia, se focando na página aberta até que ela conseguisse entender as formas negras emergindo do branco do livro. Helen ficou pálida e então ela segurou Ava pelos ombros, olhando em seus olhos. "Me diga por que o Livro Dos Anciões está aberto naquela página."
E Ava contou, ela contou sobre o começo do dia chuvoso, os rumores do novo aluno e sua tatuagem. Ela descreveu seu reconhecimento instantâneo da tatuagem, a leve confusão e medo que ela desenvolveu desde ter visto a tatuagem e sua escapada rápida do ginásio no meio da aula. Ava não entendeu o porque, mas ela não disse a sua mãe como o novo aluno parecia observa-la separadamente dos demais alunos.
"O que devemos fazer Mãe? O que devemos fazer? Eu não quero me mudar daqui. Brookvale é minha casa. Nós já tivemos que deixar papai e o Drew. Eu não posso desistir de mais nada-"
Helen interrompeu Ava antes que ela pudesse entrar mais em pânico, " Talvez não haja motivo para se preocupar ainda. Os recursos da Ordem já estão quase todos sendo utilizados como as coisas estão. E nós não sabemos se esse rapaz é o verdadeiro. Eu não acredito que ele estaria mostrando a tatuagem tão abertamente se ele fosse."
"Esse era o problema, ele parecia tão confiante, tão despreocupado. Ele queria que o mundo visse sua tatuagem. Mas eu tenho que dizer, ele não parecia exatamente humano."
"O que você quer dizer?"
Ava ficou vermelha. "Ele...Ele não estava com medo de mim. A maioria dos garotos da minha idade tem, e ele não estava nem um pouco afetado. Na verdade, eu era a única desconfortável."
Com isso a mãe de Ava começou a rir.
"Então você está me dizendo que você acha que esse rapaz não é humano só porque ele não tem medo de você? Não, eu ...não, nosso inimigo não pode ser tão atrevido assim ainda. Eles não usariam suas tatuagem tão na vista assim. Se eles fizessem isso, então não haveria esperança para nós de qualquer forma."
Balançando a cabeça de forma a dispersar esse tipo de pensamento depressivo, Helen abraçou Ava fortemente do seu lado e deu um sorriso conspiratório antes de falar, "Na verdade querida, eu sei que eu normalmente não discuto assuntos oficiais com você, mas eu tenho notícias que podem te dar um esclarecimento sobre essa situação."
Helen olhou para a mão de Ava que segurava fortemente a pobre coitada da Cleopatra e continuou, "Na minha viagem de reconhecimento recente eu conheci um outro membro da Ordem que meu disse sobre essas tatuagens infelizes que vem aparecendo cada vez mais frequente nos últimos meses. Era sua teoria de que algum adolescente acabou descobrindo a tatuagem em algum livro que ele não deveria ler, ou a viu tatuada no peito de algum colega de classe sem perceber sua importância mortal. Outros acabaram copiando, e então cada vez mais pessoas foram expostas a esse design. Meu contato também teorizou que nós inimigos não fizeram nada a respeito desse vazamento de seu símbolo sagrado porque isso instiga confusão e medo. Isso faz com que tenhamos mais dificuldade em identificá-los e lutar contra eles. Essa semeação de confusão pode ser a melhor bomba de fumaça para que ele possam nos atacar. Pense em quão aterrorizada você ficou hoje. Se você tivesse notificado a Ordem invés de me esperar, eles talvez teriam que utilizar até seus últimos recursos para manda uma equipe de resposta de emergência. Eu não estou disposta a deixar nossos inimigos ganharem tão fácil assim. Não, nós não iremos falar com a Ordem ainda. Mas você deve observar esse garoto, observar proximamente. Mas de nenhuma forma você deve alertá-lo de quem e o que você é. De nenhuma forma, Ava." Os olhos de Helen se tornaram um brilhante verde escuro - a cor dos pinheiros no meio do inverno - enquanto ela encarava fortemente os olhos de sua filha para deixar uma mensagem clara.
Ava compreendeu o aviso implícito. Não salvar minhocas em perigo ou crianças maltratadas pelos próximos meses - eles devem procurar outra forma de resgate. Ava tinha problemas mais aterrorizante para resolver.

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